quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Animais, os nossos irmãos.

Oi galerinha, quanto tempo, não? Estou meio distanciada do blog por causa dos trabalhos escolares, e tarefas pessoais, masssss, resolvi falar sobre um assunto que, meio que "foge" do conteúdo do blog pelo fato de ser uma espécie de desabafo.
Esse é o Pirulito, apareceu aqui na frente de casa faz uns dois anos, alimentávamos ele por fora do portão, ele e suas duas amigas, Cangaceira e Tonhona. Com o passar do tempo vimos que não dava mais para continuar deixando-os na rua e resolvemos tomar uma providência, levamos até uma moça que dizia-se cuidadora/protetora (não entro em detalhes nessa parte, pois não sei o que ocorreu direito). Um dia, minha mãe resolveu ir atrás de notícias e ficou sabendo que todos estavam magros e Tonhona teria falecido/sumido, não pensamos duas vezes em buscá-los. Cangaceira conseguiu uma moradia, e Pirulito ficou aqui em casa temporariamente. Uma tarde, ele escapou, de repente, ficamos sabendo que tinha sido atropelado, imediatamente uma vizinha encaminhou-o para o veterinário.
Pirulito ficou um tempão no veterinário, fez cirurgia, foi castrado, e ficou lá para a adoção, porém sem sucesso. Não tivemos escolha, fomos pegá-lo e explicamos nossa situação, que apenas tratávamos dele por pena, e perguntamos o preço da estadia dele na clínica durante aquele período, a abençoada da veterinária, que não me recordo seu nome agora, não cobrou absolutamente nada por estarmos tratando de um anjinho de rua. E foi assim, hoje em dia meu véinho está aqui fazendo sua famosa dancinha para nós.

Esse é o Francisco, um bebêzão. Foi encontrado numa noite na praia, estava eu e minha família num shoppingzinho, estacionando o carro, quando eu vejo esse anjo sendo esnobado por todos, tremendo as perninhas de tanta fome, com o rosto sangrando e algumas partes em carne viva, como se alguém tivesse o queimado. Logo vendo essa cena, como eu poderia me concentrar em alguma loja? Fui correndo mandar fazer um crep's para ele, pois foi a primeira coisa que vi, esfriei e fui dando na boquinha dele, comeu em 30 segundos. O coração derreteu, não teve jeito mais uma vez, o enrolamos numa toalha (caso fosse sarna) e levamos para casa.
Tratávamos todos os dias nosso nenê até ficar com o pelo brilhante e bonito, e enfim conseguimos uma dona para ele.

Essa é Lourdes, jogada na frente de casa numa quarta-feira perto da meia noite. Brincalhona e carinhosa.
Como ela estava com uma boa aparência, espalhamos cartazes por todo bairro atrás de seu dono, resultado: Cartazes arrancados.
Certo dia percebemos que sua barriguinha estava crescendo, logo notamos que logo teríamos filhotinhos em casa.
Nasceu essas belezinhas, tratamos até os 3 meses e arranjamos donos maravilhosos, inclusive um deles foi adotado junto com sua mãezinha.

O propósito desse post não é contar sobre minha vida, é para mostrar para todos, que se fizermos um pouquinho só podemos construir finais felizes, e alegrar nossos corações.
Ajudar um animal, ajudar um morador de rua, ajudar uma pessoa com palavras, tudo isso podemos fazer, lutar pelo nosso bem e pelo bem do próximo.
Chega de tanta guerra, tanta discórdia, vamos fazer o bem.
Dei o exemplo dessas 9 vidinhas salvas, de muitas outras que eu e minha família salvamos, é algo gratificante, que só quem faz sabe.
Adote um cão de rua, vira-lata, ele vai ter exatamente o mesmo valor daquele fofinho que tem a foto estampada na embalagem na ração.
Então, fecharei essa postagem com uma prece que gosto muito:

"Meu São Francisco de Assis
Protetor dos animais
Olhai por nós que rogamos
Vossa benção e muita paz.

Olhai os abandonados
Sofrendo agruras nas ruas
E os que puxam carroças
Açoitados nas ancas nuas.

Pelos pobres passarinhos
Que não podem mais voar
Presos em rudes gaiolas
Só porque sabem cantar.

E as cobaias de laboratório
Que sofrem dores atrozes
Em experiências terríveis
Que lhes impõem seus algozes.

Olhai os que são perseguidos
Sem piedade nas florestas
Só por causa da ambição
Dessas caçadas funestas.

Pelos animais de circo
Que não têm mais liberdade
Presos em jaulas minúsculas
À mercê de crueldade.

Olhai os bois de rodeio
E os sangrados nas touradas
Barbárie e crimes impostos
Por pessoas desalmadas.

Pelos que têm de lutar
Até a morte nas rinhas
Quando o homem faz apostas
Em transações tão mesquinhas.

Olhai para os que são mortos
Nos macabros rituais
Em altares religiosos
Que usam sangue de animais.

Meu bondoso protetor
Oro a vós por meus irmãos
Para que sua dor e tristeza
Não sejam sofrimentos vãos"

(Ivana Maria França de Negri)




Nenhum comentário:

Postar um comentário